Vereadora Jô Oliveira diz que, se CPI não for instalada, poderá acionar Justiça e critica saúde da cidade: “desorganização”

A vereadora Jô Oliveira (PCdoB) disse, nesta quarta-feira (22) que, se a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da saúde de Campina Grande não for instalada, poderá acionar o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).
A vereadora concedeu entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM. De acordo com Jô Oliveira, a assinatura da CPI, feita hoje (22), ocorreu após diversas convocações serem realizadas, inclusive para o secretário de saúde da cidade, Carlos Dunga Júnior, que não compareceu à Câmara Municipal. Ela criticou a saúde da cidade, chamando de “desorganização”.
“Nós tentamos a todo modo, com pedidos de convites para vir a Câmara, com convocações, inclusive, para que a gente tivesse a presença do secretário aqui na casa. Já estamos acompanhando reuniões do Conselho, reuniões do Ministério Público, mas, infelizmente, esse debate não aconteceu na casa, então, por isso que a nossa bancada, os 11 vereadores de oposição, assinamos hoje esse pedido de CPI para que a gente possa, minimamente, dar algum retorno à população de Campina Grande, que temos pedido informações sobre toda essa desorganização que nós estamos encontrando na saúde em Campina”, criticou Jô Oliveira.
Segundo a vereadora, a situação da saúde da cidade já chegou ao “limite”, explicando que algumas instituições que prestam serviço à Prefeitura Municipal já entraram com ação na Justiça para que recebam valores que já deveriam ter sido pagos.
“Não é de hoje que a gente faz esse clamor de forma pública, inclusive, a gente agradece à imprensa por todo o espaço que nos tem dado para que a gente fale dessas questões de saúde em Campina Grande, mas, agora, nós estamos num limite, inclusive, que as instituições que prestam serviço à Campina Grande estão entrando na Justiça para receber aquilo que já fizeram, do ponto de vista dos serviços, a população, inclusive, dentro das muitas dificuldades, não tem tido os serviços paralisados, os prestadores de serviço. É importante que a gente coloque aqui, até a presente data, 22 de outubro, não receberam pagamento referente ao mês de dezembro, então, é uma escalada de problemas na política de saúde em Campina Grande que nos levou a hoje, nessa manhã, termos a assinatura dessas 11 pessoas preocupadas com a saúde de Campina”, explicou a vereadora.
Ainda de acordo com Jô Oliveira, “vamos fazer, dentro da nossa correlação de forças. É importante lembrar, são 23 vereadores, 11 assinaram. Então, dá aí quase 50%, e aí, o nosso próprio regimento disse que a gente só precisaria de assinatura de 8. Vamos fazer esse diálogo com o presidente para que tenha a implementação da CPI. Uma das coisas que nós estamos alertando é que a preocupação com a política de saúde de Campina Grande não pode ser só da bancada de oposição. É uma coisa que diz respeito na condição de representante do povo campinense dos 23 vereadores e vereadoras. Esperamos que não encontrem dificuldades para fazer a implementação da CPI, porque aí, de fato, se a gente não tiver, aí estão os caminhos legais, a gente pode, inclusive, acionar juridicamente os meios que a gente possa ter para garantir que essa gente tenha a CPI instalada”, informou.
Fonte: ClickPB
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