Uma semana após ataque, zoológico onde leoa matou jovem promete novas câmeras e IA para monitorar visitantes
Uma semana após o ataque de uma leoa ao jovem Gerson de Melo Machado, no Parque Arruda Câmara, a Bica, em João Pessoa, o zoológico divulgou que vai contar com novas câmeras de monitoramento no local, com a utilização de inteligência artificial para monitorar visitantes.
Ainda não há uma data definida para reabertura do parque, mas a previsão é que a liberação para visitantes aconteça nos próximos 10 dias, com quantidade limitada de pessoas circulando no zoológico.
O secretário de Meio Ambiente de João Pessoa, Welison Silveira, informou que cerca de 30 câmeras vão ser instaladas, com um sistema de inteligência artificial (IA) integrado. Conforme o secretário, esse tipo de tecnologia vai facilitar o reconhecimento de visitantes, inclusive com passagens pela polícia, e vai se utilizar do padrão de um programa de monitoramento já existente na cidade.
"São câmeras do programa João Pessoas SmartCity. Eles têm reconhecimento facial, reconhecimento de atividades suspeitas, o que facilita monitoramento de eventuais casos de furto, atitudes suspeitas, atitudes já previamente identificadas como não corretas ou que violem as próprias regras do parque. O que vai colaborar não só com o funcionamento, mas também para evitar novos casos de fatalidade", disse.
Sobre o monitoramento além do fluxo de visitantes, há, também, a expectativa de que exista mais agentes de segurança nas áreas dos recintos dos animais, além de placas de sinalização para evitar eventuais casos de invasão nesses locais específicos.
“Essas [novas] medidas são preventivas, como triagem, aumentar a quantidade de agentes ambientais para passar informações. Muitas vezes parece óbvio você colocar uma placa dizendo que não se aproxime dos recintos ou não alimente os animais, mas mesmo assim as pessoas insistem em descumprir. Então, reforçar essas práticas, essas medidas de segurança, cercamentos, grades de proteção, a fim de inibir. Não é apenas cumprir uma norma, mas cada vez mais inibir esse tipo de situação”, afirmou Silveira.
Para isso, a Secretaria de Meio Ambiente de João Pessoa, que faz parte da administração do zoológico, informou que os agentes responsáveis pelo monitoramento e pelo repasse de informações aos visitantes vão passar por um treinamento, inclusive para situações de emergência. Esse treinamento vai consistir na capacitação dos agentes com foco em protocolos de manejo de risco e atendimento ao público.
O secretário também informou que já existiam câmeras de monitoramento no local, assim como a presença de agentes ambientais e guardas municipais. Essa presença, no entanto, vai ser ampliada, isso porque os guardas municipais vão aumentar o número de rondas e atuações tanto dentro quanto no entorno do parque.
Fonte: G1
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