Taxa de desocupação na Paraíba é a menor da série histórica no 2º trimestre, revela IBGE

A crescente geração de oportunidades de trabalho levou o Estado da Paraíba a bater um novo recorde: atingiu a menor taxa de desocupação de toda a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (14), mostram que o índice de pessoas desempregadas caiu para 7% no 2º trimestre deste ano, uma queda de 1,7 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2024.

Com a queda na taxa para 7% no 2º trimestre deste ano, a Paraíba agora está entre os três Estados do Nordeste com menor taxa de desocupação. Ceará e Maranhão estão empatados com 6,6% e a Paraíba vem em seguida com 7%. Já os Estados de Pernambuco (10,5%), Bahia (9,1%) e Piauí (8,5%) são as maiores da Região.   

QUEDA DE 18% NA DESOCUPAÇÃO – Segundo ainda os dados da pesquisa do IBGE, o número de pessoas desocupadas caiu 18,6% no 2º trimestre deste ano em relação ao ano passado. Em números absolutos caiu de 154 mil (2º tri de 2024) para 126 mil (2º tri de 2025). Já a população ocupada atingiu 1,790 milhão de pessoas, alta de 7% sobre o ano passado.

O secretário de Estado da Fazenda (Sefaz-PB), Marialvo Laureano, comemorou mais um indicador social positivo e agora histórico do Estado da Paraíba. “A forte queda na taxa de desocupação (18,6%) ainda no 2º trimestre deste ano, quando a economia ainda não é tão aquecida em relação ao segundo semestre, mesmo com uma taxa de juros alta no cenário macroeconômico, mostra a força da política de desenvolvimento do Estado da Paraíba somado ao programa de incentivo ao setor privado. Além disso, o Governo Estado vem investindo fortemente com recursos próprios em obras públicas a cada ano de forma crescente, mas sempre ancorado numa gestão fiscal equilibrada e responsável”, pontuou.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), os três segmentos na Paraíba que mais cresceram com novas ocupações no 2º trimestre deste ano sobre o ano passado foram construção (140 mil para 165 mil); indústria (148 mil para 160 mil) e alojamento e alimentação (hotéis, pousadas, restaurantes/bares/lanchonetes de 76 mil para 88 mil. 

SOBRE A PESQUISA DO IBGE – A PNAD Contínua é a principal pesquisa sobre a força de trabalho do Brasil. A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. A amostra abrange 211 mil domicílios, espalhados por 3.500 municípios de todos os estados, que são visitados a cada trimestre. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham nesta pesquisa, integrados às mais de 500 agências do IBGE em todo o país.

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