Na Paraíba, lideranças bolsonaristas adotam tom de perseguição política
Lideranças do bolsonarismo na Paraíba usaram as redes sociais para criticar a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), neste sábado (22), em Brasília. Todos adiantaram o tom de “perseguição política” e até de perseguição religiosa.
A prisão foi solicitada pela Polícia Federal, sob alegação de risco de fuga, e acatada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Vice-líder do PL na Câmara Federal e muito ligado a Bolsonaro, o deputado paraibano Cabo Gilberto Silva afirmou que prender “quem já estava preso” no dia 22 (número do PL), seria perseguição política.
“Só mais uma coincidência da ditadura que o Brasil enfrenta! Um homem idoso todo costurado de várias cirurgias, cheio de doença inclusive com câncer, é para matar o presidente!”, disparou Cabo Gilberto. Ele embarcou neste sábado à tarde para Brasília.
Já o comunicador Nilvan Ferreira, que volta ao PL nos próximos dias e com o aval do ex-presidente da República, chamou de “absurda” a prisão e disse ter ficado surpreso com o motivo da prisão, a princípio uma vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro para a frente do condomínio onde Bolsonaro mora em Brasília.
Para a vereadora de João Pessoa, Eliza Virgínia, que é filiada ao PP, mas é muito ligada à direita conservadora bolsonarista, “O Brasil está no caminho cada vez mais nítido da perseguição religiosa, a maioria dos presos de 8 de janeiro são Cristão. Não é só política – é mais que isso – perseguição religiosa tb [também]”, lamentou.
O deputado estadual Sargento Neto (PL) estava a caminho do Sertão do estado e, em vídeo, afirma que podem até tentar “calar” Jair Bolsonaro, mas que não calarão “uma nação”.
Fonte: Sony Lacerda
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