O deputado federal Murilo Galdino (Republicanos-PB) concluiu nesta quarta-feira (1º) a agenda de dois dias no Porto de Santos (SP) à frente da Comissão Especial que analisa o novo marco legal dos portos brasileiros. A visita começou pela Autoridade Portuária, seguindo pelo Terminal Santos Brasil (Tecon Santos), o Terminal Eldorado e o Parque Valongo.

A primeira visita começou pela Autoridade Portuária de Santos, empresa pública federal superavitária, que faz a gestão do Porto de Santos, o maior e mais importante do Hemisfério Sul, conectado a 600 destinos em 200 países e responsável por 30% da corrente comercial do Brasil.

A visita foi encerrada com um almoço de trabalho no Tecon Santos, onde parlamentares, gestores e representantes do setor debateram as propostas que deverão compor o texto final do PL 733/2025, que atualiza a legislação portuária. Na ocasião, a comitiva conheceu de perto a realidade, os desafios e as demandas do maior complexo portuário do país.

Murilo Galdino reforçou que a experiência prática colhida em Santos será fundamental para a construção de uma lei mais moderna e equilibrada. “Estar no local, conversando com gestores, trabalhadores e operadores logísticos, é essencial para que possamos entregar uma lei moderna, eficiente e que reflita as necessidades reais do setor portuário brasileiro”, afirmou Murilo Galdino.

No Santos Brasil, os parlamentares acompanharam a operação de contêineres, a logística entre cais, pátio e conheceram os investimentos em automação e modernização que vêm elevando a eficiência do terminal. No Terminal Eldorado, dedicado principalmente a fabricação e exportação de celulose, a comitiva conheceu uma estrutura, de onde sai celulose para mais de 40 países.

Com a etapa de campo concluída, a Comissão Especial retoma os trabalhos em Brasília para consolidar as contribuições e preparar o relatório final do PL 733/2025. “Queremos um texto que fortaleça o setor portuário, garanta desenvolvimento econômico, mas sem esquecer as pessoas que fazem os portos funcionarem e as cidades que convivem com essa realidade”.

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