As chuvas intensas que atingem a Grande João Pessoa desde a madrugada desta quarta-feira (2) estão causando transtornos na região: alagamentos em avenidas de grande movimentação, dificuldades para os motoristas e a água está invadindo casas. Segundo a Defesa Civil, choveu mais de 148 milímetros nas últimas 24 horas.

Em João Pessoa, os alagamentos dificultaram ou impedindo totalmente o trânsito de veículos. São eles:

Em frente à CBTU, com grande acúmulo de água. O trânsito foi desviado pela Rua Rosário de Lorenzo, Desembargador Trindade retornando pela avenida Maciel Pinheiro. Às 7h45, a Semob-JP informou que o tráfego foi retomado na Avenida Sanhauá, mas a via ainda apresentava bastante alagamento.

Lateral da Cidade da Polícia, principal do Geisel, apresentou grande acúmulo de água. Às 7h47, o trânsito voltou a fluir nos dois sentidos.

Trecho do Km 92 da BR 101 em Bayeux. Segundo a PRF, o fluxo está praticamente parado por conta de alagamento na pista.

Na principal do Geisel, alguns motoristas se arriscaram a passar, mas outros decidiram fazer o retorno e tentar um outro caminho.

Na Rua Deputado José Tavares, que liga os bairros do Cristo e Cruz das Armas, uma passagem do Rio Jaguaribe transbordou, formando uma cachoeira de água e lixo no local. Motociclistas, carros e pedestres se arricaram no local.

Chuvas invadem casas em Bayeux

No bairro de São Bento, em Bayeux, Geni contou à TV Cabo Branco que a família dela não dormiu durante a noite e se emocionou. Ela disse que mora no local há 17 anos, mas que, nos últimos três anos, a casa começou a alagar com as chuvas.

Rose, também no bairro de São Bento, conta que chegou a levantar uma barreira na portas para impedir que a água invadisse a casa, mas não adiantou. Na chuva desta madrugada, a água passou pelas paredes e voltou a invadir a residência.

“Eu não sou moradora de beira de maré, eu moro praticamente na Avenida Liberdade, e a gente está passando por uma situação dessa. Minha casa se acabou, eu não tenho portas nos meus quartos, porque a água acabou. Pra entrar na minha sala, eu tenho uma barreira pra poder entrar, e, mesmo assim, a água entrou por dentro das paredes”, conta Rose.

Fonte: Jornal da Paraíba

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