Venezuela acusa CIA de planejar ataque falso contra navio dos EUA
A Venezuela anunciou, nesta segunda-feira (27/10), ter desmantelado uma suposta célula criminosa vinculada à Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA), acusando Washington de preparar uma operação de “bandeira falsa” para justificar uma agressão militar ao país. Segundo o chanceler Yván Gil, o plano incluiria um ataque ao contratorpedeiro USS Gravely, da Marinha norte-americana, atualmente atracado em Trinidad e Tobago.
“Informei com clareza ao governo de Trinidad e Tobago sobre a operação de bandeira falsa dirigida pela CIA: atacar um navio militar estadunidense parado na ilha e culpar a Venezuela, para justificar uma agressão contra o nosso país”, afirmou Gil em seu canal no Telegram.
O chanceler acrescentou que o grupo “financiado pela CIA” já estaria sendo desarticulado em território venezuelano.
A denúncia ocorre em meio à crescente tensão entre Caracas e Washington. Nas últimas semanas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou ter autorizado operações secretas da CIA na Venezuela.
Segundo reportagem do portal norte-americano The Washington Post, os documentos assinados por Trump permitem “ações agressivas” que podem levar à queda do governo de Nicolás Maduro.
“Provocação hostil”
O governo chavista classificou a presença militar norte-americana no Caribe como uma “provocação hostil”. A chegada do USS Gravely – equipado com mísseis Tomahawk e estacionado a menos de 10 km do território venezuelano – foi vista por Caracas como parte de uma escalada coordenada pelo comando sul dos EUA.
O contratorpedeiro integra uma frota que inclui o porta-aviões Gerald R. Ford, descrito pelo Pentágono como “a plataforma de combate mais letal do mundo”.
Fonte: Metrópoles
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